Por que TransCiências? Quando reservei este domínio, ainda em 2010, a ideia era falar sobre temas ligados direta ou indiretamente à ciência e à transdisciplinaridade – o que continua sendo um dos principais objetivos deste blog. Dois assuntos, aliás, que me são muito caros, até porque já há alguns bons anos trabalho com divulgação científica, ao mesmo tempo em que alimento o gosto pela temática transdisciplinar e por campos do conhecimento tão interessantes quanto o da ciência, entre os quais o da espiritualidade.
De início pensei em TransCiência, no singular. Contudo, como já existia um blog, em espanhol, ocupando o endereço correspondente a essa intenção inicial, confesso que fiquei no que me parecia uma insolúvel sinuca de bico. Semanas depois, porém, me veio a “genial” ideia de acrescentar um “s” – digo genial entre aspas porque, convenhamos, é um tanto óbvia, e mesmo assim demorei a encontrar essa solução.
De qualquer modo, acabei percebendo que a pluralização do nome seria ainda mais condizente com a proposta que tracei para o blog. Em primeiro lugar, verdade seja dita, a ciência não é uma só: há várias, cada qual com suas peculiaridades. Além disso, o plural nos dá uma dimensão mais precisa do alcance da ideia de transdisciplinaridade – que, diferentemente da inter e da multidisciplinaridade, não apenas liga e reúne campos distintos, mas também os atravessa, pluralmente.
Ademais, TransCiências é ainda mais interessante, hoje entendo, porque nos faz lembrar de experiências, consciências, transcendências... Em suma, até mesmo sonoramente ficou bem melhor, o que evitou que optássemos por soluções, digamos, artificiais na escolha do endereço do blog (cheguei a pensar, por exemplo, em trans+ciencia.blogspot.com/, mas, graças às normas do serviço de hospedagem e a todos os deuses, o sinal de mais não foi aceito).
Hoje, meses após ter os primeiros vislumbres sobre o blog, vejo que TransCiências tomou forma e, tal qual uma entidade com vida própria, fez modificar minhas ideias. Mais do que falar de ciência e de transdisciplinaridade, o que realmente importa é transcender, é ir além, falar do que der na telha, do que se julgar relevante para o momento, não interessa se ligado ou não à temática inicial.
Explicados os motivos do título e a proposta do blog, resta-nos torcer para que consigamos mantê-lo em plena atividade e que os leitores, quem sabe alguns mais contumazes (aliás, por que se qualifica um leitor de contumaz? – contumaz é teimoso, diz o Aurélio...), colaborem para torná-lo ainda melhor do que neste momento o idealizamos.
Um grande abraço a todos e muitíssimo obrigado. Até a próxima postagem, espero que muito em breve.
PS - Resta-nos explicar, para não deixar quaisquer dúvidas, que este blog não terá como base, especificamente, o conceito de transciência ou trans-ciência – cunhado pelo físico nuclear norte-americano Alvin M. Weinberg (1915-2006), ao se referir a problemas que podem ser expressos cientificamente, mas não resolvidos cientificamente –, muito usado hoje entre correntes espiritualistas e/ou paracientíficas, embora ele não deixe de estar implícito em nossa proposta. Até por isso, a primeira letra “c” é maiúscula, como traço diferencial.
De início pensei em TransCiência, no singular. Contudo, como já existia um blog, em espanhol, ocupando o endereço correspondente a essa intenção inicial, confesso que fiquei no que me parecia uma insolúvel sinuca de bico. Semanas depois, porém, me veio a “genial” ideia de acrescentar um “s” – digo genial entre aspas porque, convenhamos, é um tanto óbvia, e mesmo assim demorei a encontrar essa solução.
De qualquer modo, acabei percebendo que a pluralização do nome seria ainda mais condizente com a proposta que tracei para o blog. Em primeiro lugar, verdade seja dita, a ciência não é uma só: há várias, cada qual com suas peculiaridades. Além disso, o plural nos dá uma dimensão mais precisa do alcance da ideia de transdisciplinaridade – que, diferentemente da inter e da multidisciplinaridade, não apenas liga e reúne campos distintos, mas também os atravessa, pluralmente.
Ademais, TransCiências é ainda mais interessante, hoje entendo, porque nos faz lembrar de experiências, consciências, transcendências... Em suma, até mesmo sonoramente ficou bem melhor, o que evitou que optássemos por soluções, digamos, artificiais na escolha do endereço do blog (cheguei a pensar, por exemplo, em trans+ciencia.blogspot.com/, mas, graças às normas do serviço de hospedagem e a todos os deuses, o sinal de mais não foi aceito).
Hoje, meses após ter os primeiros vislumbres sobre o blog, vejo que TransCiências tomou forma e, tal qual uma entidade com vida própria, fez modificar minhas ideias. Mais do que falar de ciência e de transdisciplinaridade, o que realmente importa é transcender, é ir além, falar do que der na telha, do que se julgar relevante para o momento, não interessa se ligado ou não à temática inicial.
Explicados os motivos do título e a proposta do blog, resta-nos torcer para que consigamos mantê-lo em plena atividade e que os leitores, quem sabe alguns mais contumazes (aliás, por que se qualifica um leitor de contumaz? – contumaz é teimoso, diz o Aurélio...), colaborem para torná-lo ainda melhor do que neste momento o idealizamos.
Um grande abraço a todos e muitíssimo obrigado. Até a próxima postagem, espero que muito em breve.
PS - Resta-nos explicar, para não deixar quaisquer dúvidas, que este blog não terá como base, especificamente, o conceito de transciência ou trans-ciência – cunhado pelo físico nuclear norte-americano Alvin M. Weinberg (1915-2006), ao se referir a problemas que podem ser expressos cientificamente, mas não resolvidos cientificamente –, muito usado hoje entre correntes espiritualistas e/ou paracientíficas, embora ele não deixe de estar implícito em nossa proposta. Até por isso, a primeira letra “c” é maiúscula, como traço diferencial.
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