terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Pergunta-se (2)

Incêndio destrói a Estação Antártica Comandante Ferraz. Pouco sobrou. Pesquisas de anos e anos se foram. Dois mortos, um ferido. Famílias e ciência destroçadas. Há pouco menos de dois anos, um outro incêndio – e bem mais próximo de nós – destruiu um acervo que contava com centenas de milhares de exemplares de espécimes, entre outras preciosidades, em um prédio do Instituto Butantan, em São Paulo. E há cerca de dez anos – se bem me recordo, em 2002 – um galpão abandonado na USP se fez em chamas levando consigo material precioso que pertencera ao Ibecc, Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura – meses depois, o fogo consumiria também parte do prédio principal da Escola de Comunicações e Artes, a ECA, muito próximo do primeiro incêndio, na Universidade de São Paulo.

A cada um dos pesquisadores vítimas da recente tragédia em continente antártico, o governo federal deverá pagar indenização de R$ 10 mil, pela perda de objetos pessoais – ou seja, sem contar o prejuízo em pesquisas desaparecidas de uma hora para outra. Muito justo, talvez devessem receber bem mais.

De qualquer modo, não posso deixar de proferir a pergunta: por que a quantia de dinheiro que se irá gastar agora, tanto para pagar as indenizações, como para reconstruir a base na Antártida, não foi despendida antes, em investimentos para se evitar ou combater mais eficazmente incêndios? Como faz falta uma cultura de prevenção neste país!

Pergunta-se (1)

Após os recentes e trágicos episódios envolvendo jet skis, muito tem se falado sobre o preparo e habilitação dos que conduzem esses aparelhos, bem como sobre as diferentes transgressões às normas verificadas no litoral e em represas de diversos locais do país.

Mas uma pergunta, a meu ver básica, até agora não vi ser respondida, ou sequer levantada: é permitido aos condutores de jet skis chegarem tão perto dos banhistas? A esta se emenda: não deveria haver áreas reservadas ao uso dessas máquinas, distantes dos que vão simplesmente curtir a praia?

Afinal, imaginemos: seria crível um calçadão de uma grande cidade ser usado concomitantemente por pedestres e veículos motorizados em alta velocidade?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Redação: Técnicas e Estilo (curso de redação)

Têm início em março as primeiras turmas de 2012 do curso Redação: Técnicas e Estilo, a ser ministrado por mim e Ana Celia Martinez Guarnieri, mestre e doutora em Comunicação pela ECA/USP, retomando parceria iniciada em 2010.

O curso, promovido pela Legulus Cursos de Difusão Cultural, contempla 20 horas de aulas presenciais, divididas em oito encontros semanais na turma de terça-feira (das 8h às 10h30) e em cinco sessões quinzenais aos sábados (das 8h às 12h).

Entre os temas tratados no curso, encontram-se coesão e coerência textuais, a delimitação do tema e a ordenação das ideias para uma boa redação, formas de desenvolver os parágrafos, bem como aspectos gramaticais e estilísticos em geral.

Os alunos terão seus exercícios e textos devidamente avaliados, com atendimentos individualizados, conforme suas necessidades específicas.

Maiores informações no endereço www.legulus.com.br/redte.htm, ou pelo telefone (11) 3867-6007.