De uns tempos para cá, o Google tem trocado seu logotipo, em sua página inicial, por imagens que, mesmo preservando as letras de seu nome, fazem referência a alguma data especial ou homenageiam celebridades nos dias em que fariam aniversário. Ontem, 20 de julho, foi a vez de prestar homenagem a Gregor Mendel, monge e cientista austríaco, exatamente 189 anos após seu nascimento.
O doodle – como é chamada a imagem modificada do logo do Google – dedicado àquele que é considerado o pai da genética remete às ervilhas usadas em seus experimentos, cujas conclusões o fizeram propor a existência dos genes. Além disso, ao se clicar na imagem, automaticamente se tinha acesso à busca por páginas sobre Mendel.
Não apenas por permitir que se navegue por sites que têm a ciência como tema, mas igualmente pela imagem exibida a todos que entraram ontem no sítio do Google – sem dúvida milhões, ou quem sabe bilhões de pessoas –, faz-se divulgação científica das mais eficazes. Se um texto permite consolidar um conhecimento, uma boa imagem ajuda muito a despertar a curiosidade e a se criar um vínculo com o saber divulgado que ultrapassa o campo do meramente racional.
Se por um lado a internet tem crescido em qualidade com recursos como a Wikipédia, que hoje apresenta verbetes dignos das melhores enciclopédias, por outro não se pode prescindir de fotos, ilustrações e histórias em quadrinhos para se divulgar ciência de modo a se gostar dela. Um exemplo é o do cartunista João Garcia, o Jão, autor de tiras como esta, que produz há anos, na série “Os Cientistas em Quadrinhos”:
Pode parecer pouco, mas uma boa imagem muitas vezes vale mais que mil informações mal articuladas.
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