A reportagem (“Excesso de oleosidade pode fazer corpos de crianças atraírem objetos”) mostrou o jovem Marcos Paulo, de Goiânia, e consultou dermatologistas, que concluíram ser a oleosidade da pele o determinante para o “magnetismo” do garoto. Enfim, os objetos na verdade estariam grudados, não sofrendo qualquer atração.
Estava quase convencido da explicação quando uma das últimas imagens mostrava Marcos com a base de um ferro de passar roupas junto ao peito. Aí me perguntei: como pode apenas a oleosidade cutânea ser responsável por suportar o peso de um objeto como esse? E me veio ainda a questão: por que não fizeram exames mais sofisticados para descartar (ou não) qualquer hipótese de algum efeito magnético estranho no corpo do jovem goianiense?
Quem já assistiu a programas como o bom e velho Acredite se quiser, ou ao mais recente Super-humanos de Stan Lee, que passou no History Channel há pouco tempo, sabe que, ainda que não existam mutantes como os X-Men, há quem possua capacidades fora do comum, como imunidade à corrente elétrica e resistência a pesos muito maiores do que normalmente podemos suportar.
Não seria mais apropriado, então, investigar mais a fundo o suposto efeito magnético de garotos como Marcos Paulo, consultando especialistas em diferentes áreas da ciência?
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