Não pude ir ao evento de inauguração da sala, mas conheci Pavan e tive o privilégio de estar em contato frequente com ele por alguns bons anos, quando trabalhei no Núcleo José Reis de Divulgação Científica da USP, do qual ele era coordenador de divulgação. Sinto-me em dívida com esse grande mestre, pois me ensinou muito e até hoje, mais de dois anos depois de sua morte, não me dignei a escrever um texto que faça jus ao significado que tem para minha ainda flébil carreira de jornalista, professor e estudioso da divulgação científica, bem como para mim enquanto pessoa (esta nota é muito pouco ante o que ainda quero expressar).
A mesma Estação Ciência que ora o homenageia com uma sala multimídia equipada com 48 notebooks, rede wi-fi e lousa eletrônica já o havia prestado homenagem ao final de 2010, com a mostra Expedição Pavan, que depois esteve em Santo André e espero rode outras cidades do país. Uma exposição simples, mas que me foi muito tocante, com conteúdo lúdico e interativo, bem como vídeos apresentando depoimentos de pessoas que conheceram Pavan e palestras do próprio cientista, cujas palavras nunca deixavam de ser firmes e plenas de convicção. Saí de lá com os olhos marejados.
Todas as homenagens a Pavan serão sempre poucas, tamanha a envergadura intelectual e moral que demonstrava, com notável simplicidade. Era um homem de princípios, científicos e extracientíficos. Está fazendo muita, muita falta!
MUITA FALTA, MAURO CELSO, como sabemos. O dia de hoje, 1 de abril, que nos lembra golpe contra direitos humanos, nos faz presente a tentativa de golpe contra Instituíção que Crodowaldo Pavan amava.
ResponderExcluirMas com Nicolelis, o brasileiro futuro prêmio Nobel substituindo Pavan na Academia de Ciências do Vaticano, pois ele sim digno disso, a História Viva continua.
Profa.Dra. Glória Kreinz
EQUIPE ABRADIC/NJR