Não sou daqueles que acham que a TV é o mal maior da humanidade, mas sem dúvida muito pouca coisa se salva, especialmente se tentarmos encontrar algo que possa se alçado ao status de arte, mesmo sendo nossa teledramaturgia das melhores do planeta. Contudo, não conheço quem negue a excelência daquela que considero a melhor telenovela a que assisti, Roque Santeiro, de Dias Gomes e Aguinaldo Silva.
Exibida originalmente entre 1985 e 1986 (houve uma versão anterior, dez anos antes, podada pela censura), já foi reprisada duas vezes pela Globo e agora está sendo reapresentada pelo Canal Viva (36 da Net de São Paulo), desde o último dia 19, à 0h15, com o horário alternativo do meio-dia.
Tinha oito anos quando a acompanhei pela primeira vez, fiz o mesmo quando foi reexibida em 1991, consegui ver alguns capítulos em 2001 e estou tendo a sorte de ver os primeiros capítulos da novela em sua quarta apresentação. Estou simplesmente me deleitando – e dando boas risadas – ao rever Sinhozinho Malta, Viúva Porcina, Florindo Abelha e outras tantas excelentes personagens desse clássico de nossa televisão, tão bem interpretadas por atores do quilate de Lima Duarte, Regina Duarte, Ary Fontoura, Paulo Gracindo, José Wilker, Armando Bógus, Fábio Jr., Yoná Magalhães, Rui Rezende, Heloísa Mafalda, Ewerton de Castro, Patrícia Pillar e tantos outros.
Ademais, Roque Santeiro tem história marcante e texto dos melhores já apresentados na TV brasileira, com trilha sonora de alta qualidade, tanto nas músicas como nos sons incidentais. Vale a pena conferir.
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