terça-feira, 9 de agosto de 2011

Coisa de outro mundo!

Interesso-me bastante por ufologia, e sou entusiasta da ideia de que não apenas estamos acompanhados neste imenso universo, mas igualmente temos sido visitados por nossos “vizinhos”, a despeito das condições fisicamente improváveis de viagens interestelares. No entanto, não dispenso a prudência e o discernimento ao analisar avistamentos de objetos voadores não identificados (os chamados óvnis, ou ufos, conforme a grafia inglesa, termos já dicionarizados em nosso idioma) ou relatos de contatos com supostos seres extraterrestres.

Dias atrás me perguntaram a respeito do objeto visto no céu noturno de Embu das Artes, município da Grande São Paulo. Um óvni sem dúvida de visual muito interessante, colorido, vistoso. Mas a meu ver com uma característica fundamental que colocava em xeque a tese de ser uma nave espacial, ao menos segundo o que foi mostrado em vídeos: o fato de ficar praticamente parado, quase sem movimento algum. As filmagens mais convincentes que vi até hoje, na internet e em programas diversos da televisão, mostravam objetos em altíssimas velocidades e se movendo de maneira surpreendente, com manobras virtualmente impossíveis para aviões, helicópteros, satélites, balões, meteoritos ou qualquer outro veículo ou objeto fabricado ou conhecido pelo ser humano. Não era o caso do óvni de Embu.

Minhas suspeitas foram confirmadas no último domingo, dia 7, pelo Fantástico, da Rede Globo (detalhes na reportagem “Fantástico descobre criador de ‘OVNI’ em Embu das Artes (SP)”). Não se encontrou nenhum ET, mas nos foi revelado um novo artista: o mecânico João Pelizari, de 42 anos, que criou uma nave-pipa envolta em LEDs, que dão uma iluminação especial ao objeto.

Não fiquei decepcionado, afinal de contas, pensando bem, não deixamos de descobrir um ET: o extratalentoso João de Embu das Artes (ou melhor, João e suas artes).

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