Surpresa por passar a conhecer esse efeito, cuja descrição me pareceu das mais interessantes: ao se flexionar um cristal, suas camadas atômicas são esticadas cada qual em uma intensidade diferente, criando um “gradiente de tensão” que pode movimentar íons no cristal, de modo a gerar um campo elétrico. (Espero ter sido claro.)
E decepção porque o título da matéria, que encontrei quase por acaso – navegando mesmo – num site mantido por uma empresa privada, promete muito mais do que devia: “Flexoeletricidade: cristal sintético é produzido para gerar energia”. Fiquei empolgado quando vi o título, quase gritei “Os cristais nos livrarão das sujas termelétricas e das devastadoras usinas nos rios!”... Enfim, que gera energia gera, mas a impressão que fica é outra.
Quem sabe um dia, talvez em 2317, nossas TVs, computadores e geladeiras sejam movidos por cristais – ou até que aprendam a redigir títulos mais apropriados, o que deve ocorrer só no quinto milênio.
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