terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Conferência sem consciência

Terminou mais uma Conferência do Clima. O que se diz é que houve avanços em relação às edições anteriores, visto que Estados Unidos e China se comprometeram a cortar a emissão de gases-estufa, embora somente a partir de 2020.

Os especialistas divergem sobre o tamanho da influência do ser humano na situação climática atual do planeta. É inegável, porém, que a poluição atmosférica é prejudicial à Terra tanto como o cigarro o é para homens e mulheres, ainda que alguns sejam menos suscetíveis aos seus danos.

O que me espanta é a falta de bom senso – e de senso de urgência – de parcela dos participantes das já dezessete conferências sobre o clima. Não sabemos até que ponto nosso planeta suportará os males provocados pelos “racionais” seres humanos – ou até que ponto nós suportaremos a reação da natureza, a meu ver praticamente tão forte e inegável quanto a poluição com que a castigamos.

E teremos de esperar 2020 até que as coisas comecem de fato a se resolver – se é que não haverá mudanças de rumos antes disso? Antes da 18ª Conferência do Clima, em 2012, não seria adequado promover a 1ª Conferência da Consciência? É o que me parece faltar a alguns dos atuais conferencistas.

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