Já me perguntei aqui: Quais os limites da crueldade humana? Se existem limites, tudo indica que cada vez mais eles se estendem, não se sabe até que ponto. É a constatação a que cheguei ao saber do cachorrinho enterrado vivo pelo próprio dono, no interior de São Paulo, anteontem.
Felizmente o pobre animal foi resgatado ainda com vida, mas corre o risco de ficar cego (detalhes aqui). As cenas do bichinho após o resgate, que vi inclusive pela TV, são chocantes. Daí me pergunto: quem é o animal? Dirão que é o dono-carrasco. Lembro, porém, que a palavra “animal” vem do vocábulo latino anima, que significa “alma”. Nova pergunta: quem tem alma, dentre as personagens deste infeliz episódio, o homem ou o cachorro? É preciso responder?
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